Romance histórico
AULA DE TÉCNICA HISTÓRICA
Acho que agora aprendi realmente a lição do mestre Sabatini. Mas não sei quando terei oportunidade de praticar novamente, pois a história de Rodrigo, que estou escrevendo agora, não pede esse tipo de estrutura histórica, nem a história que pretendo escrever em seguida, que vou chamando de Amnésia até dar-lhe um título. Mas, quando eu tiver uma outra trama histórica para escrever (e isso não quer dizer ambientar a história no passado), eu já sei que ferramentas usar para interligar ficção e realidade. Obrigada duas vezes, Rafael Sabatini: pela experiência prazerosa que tive ao ler Scaramouche, e pela aula de como fazer um romance histórico.
DE REPENTE, 30
Não sei como estarei daqui a trinta anos, quantas histórias terei inventado, quantos livros estarão publicados. Mas espero poder voltar aqui (ou ao que existir na época, no lugar dos blogs atuais) para contar a vocês.
O FIM, ENFIM
Livro acabado, página virada, passamos ao próximo. Toni agora só no final do ano.
EM COMUM
É claro que nada disso explica o grande número de páginas de ambas, pois O canhoto também é um romance histórico de longa duração (sete anos), com um protagonista do povo envolvido meio contra-vontade nos fatos históricos de sua época. Mas também não estou procurando justificativa para nada. E o motivo de tantas páginas é muito simples: algumas histórias são maiores do que outras mesmo, e não há nada de mais nem em ser grande nem em ser pequena.
E O FUTEBOL?
NÃO É A PRIMEIRA VEZ
AI, SANDICES…
E assim a revisão vai se alongando, para meu deleite de trabalhar o texto, e para futuro deleite de meus leitores, que conhecerão um Duarte que fala como falavam as pessoas do tempo dele.
ATIVIDADES
REVISANDO CONSTRUIR A TERRA, CONQUISTAR A VIDA
Feito tudo isso, era hora de incluir alguns termos de época, que eu acabei não colocando quando escrevi para fazê-lo agora, na hora da revisão, pois faltava pesquisar melhor. Mas foi quando (já não me lembro de porque tive essa luz) resolvi puxar o índice, e descobri que minha história de 76 capítulos não tem o capítulo VIII (sim, minha numeração de capítulos é em algarismos romanos). Fosse o LXXIV, ou o LXVII, tudo bem: eu renumeraria todos os capítulos seguintes sem o menor problema. Mas era o capítulo VIII! Então revi a estrutura inicial e consegui dividir o capítulo X em dois, resolvendo a questão. Agora, finalmente, vou poder incluir os termos arcaicos, com muito critério, para que o uso deles não prejudique a leitura e a compreensão, e encerrar essa longa e trabalhosa revisão, para poder fazer a diagramação e depois a publicação. Espero que o resultado fique bom, porque estou realmente me esmerando para fazer o melhor.
ROMANCE DE ÉPOCA
Um alerta do Google me levou ao site Ler é o melhor lazer, de minha xará, para ver o texto que ela publicou explicando a diferença entre romance histórico e romance de época. Segundo ela, ambos são escritos no presente, com ambientação no passado, mas um romance é histórico quando há fatos históricos citados no romance; e um romance é de época quando não cita os fatos históricos mas se propõe apenas a reconstruir a realidade e a visão de mundo daquela época.